Falta de diploma dá nisso 02/02/2011

 

A revista Placar publicou na sua última edição uma matéria como título de GALO FORTE E GASTADOR. Nela são apontadas inúmeras irregularidades na prestação das contas do alvinegro mineiro. O que é mais questionado é de onde vem o dinheiro utilizado pelo Atlético em suas contratações, que convenhamos estão entre as mais caras e ousadas do futebol nacional. Pessoas ligadas ao clube como Manfredo Palhares, conselheiro benemérito e opositor do presidente afirmam que tudo está ligado ainda à presença do ex presidente Ricardo Guimarães. Palhares na entrevista relata que Alexandre Kalil precisa explicar melhor as contas, e é categórico ao afirmar que as prestações das mesmas são ilusórias. Outro que também engrossa o couro de que Ricardo Guimarães é o homem por trás do dinheiro no Galo é Benedito Soares Bonfim, também conselheiro do clube. De acordo com ele, o dono do BMG é quem continua bancando o Galo, e estaria apenas sendo "bonzinho" com o Atlético Mineiro, atraindo pela possibilidade de ter o Shopping Diamond Moll, que está avaliado em 450 milhões de reais, de acordo com estudos elaborados pelo Conselho Fiscal. Em sua defesa, o presidente Alexandre Kalil publicou uma nota oficial no site do clube onde desmente essas supostas acusações e afirma que a saúde financeira do Galo é fruto de um planejamento que não havia sido feito em gestões anteriores. Kalil é enfático e categórico em afirmar que em sua gestão não entrou um centavo se quer de nenhuma pessoa física ou instituição a título de empréstimo, e que as finanças alvinegras são geridas com recursos próprios e dos patrocinadores do clube. Alexandre Kalil mostra ainda repúdio e total descrédito com os responsáveis pela matéria, chamando-os de mentirosos. Talvez seja por culpa de profissionais da imprensa que não apuram de forma imparcial e transparente o que é publicado por ai, que o diploma de jornalismo deixou de ser exigido. Pelo jeito pode-se contar nos dedos os profissionais sérios e respeitados no meio.