Critério? Qual? 28/02/2012

Assim como um um bom árbitro de futebol um treinador deve ter critério para escalar uma equipe, principalmente no caso de um treinador de Seleção. Será que o Mano Menezes estaria usando um critério parecido para justificar as convocações e a titularidade de Júlio César e Ronaldinho Gaúcho?  Ao meu ver sim, afinal de contas ambos não estão passando por uma boa fase nos seus clubes, além de estarem vivendo de passado até hoje. Óbvio que tanto o goleiro Júlio César quando o meia Ronaldinho Gaúcho já fizeram muito por onde passaram e também pela Seleção Brasileira, mas convenhamos que há muito esse dois atletas já não rendem mais com a camisa amarela. Será que o meio campista Lucas e o goleiro Fábio não teriam lugar no "time" titular do Mano? Pelo visto não, afinal de contas os dois são ídolos e estão em ótima fase nos seus respectivos clubes, e sendo assim estão totalmente fora do critério de seleção utilizado por Mano Menezes na escolha dos seus titulares. Até quando hem?

Só tem limão, faça-se uma limonada… 27/02/2012

Findaram-se as dúvidas que pairavam sobre a validade ou não do contrato firmado entre o Clube Atlético Mineiro e a empresa paulista BWA. De acordo com a reunião que foi realizada na sede do Ministério Público (MP) na última sexta 24, onde estavam presentes representantes do governo de Minas, do MP, de Atlético, América e Cruzeiro, foi confirmada a legalidade e legitimidade do contrato no qual o Galo juntamente com a BWA irão gerir o estádio Independência - ou melhor a Arena Independência. Há de se salientar também que todos os direitos do América, que é o legítimo dono do estádio foram preservados, e sendo assim; o Coelho não teve e nem terá que se preocupar com a administração conjunta que exercerão a BWA e o Atlético nos próximos 10 anos. De acordo com tudo que foi levantado, o América e o Governo do Estado ficam cada um com 5% do valor bruto dos lucros que o estádio gerar, enquanto o time Alvinegro e a BWA terão direito à 45% do restante, incluindo as despesas. A situação acabou se tornando azeda para o Cruzeiro, que terá que pagar para jogar na Arena Independência. O time da Toca não tem e nem terá participação alguma no estádio, e assim o sendo, a Raposa irá pagar um valor para alugar o local e realizar suas partidas. Mas uma coisa que deve ficar bem clara, é que quando o Esquadrão Azul do Barro Preto jogar no Independência, a renda da bilheteria é única e exclusivamente dele, o Galo e a BWA ganharão no que for referente aos bares, estacionamentos, etc. A diretoria do Atlético foi muito competente e saiu na frente dos demais, mas se a diretoria do Cruzeiro for competente, pode fazer deste limão uma limonada. Digo isso porque tanto o Coelho quanto o Galo irão fazer mais de 80% de seus jogos no Independência, o que dará ao time da Toca um poder maior para negociar o direito de seus jogos com as empresas que irão gerir o Mineirão. Sabe-se que as 3 empresas que irão administrar o  Gigante da Pampulha pegaram nada mais nada menos do que 400 milhões de reias (cada uma) com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para  investir no estádio, e com certeza precisarão de jogos com grandes públicos para poder cobrir esse altíssimo investimento. Esta é a chance de ouro para que a Raposa faça um ótimo negócio, afinal de contas apenas com a realização de grandes eventos as empresas gestoras do estádio Governador Magalhães Pinto não irão conseguir repor o que foi investido e tão pouco ter lucros com o estádio, e isso cria uma chance extraordinária para que o presidente Dr. Gilvan de Pinho Tavares possa literalmente colocar a faca no pescoço destas empresas, conseguindo também fazer com que o Cruzeiro possa lucrar e muito com o Novo Mineirão, viabilizando assim o clube para que continue a ser um dos mais competitivos e maiores do futebol brasileiro.

Mais um atacante na mira? 22/02/2012

Mal voltamos do carnaval e já tem especulação no ar. De acordo com a imprensa amazonense, o atacante do Nacional de Manaus Charles Rodrigues da Silva estaria na mira de times de São Paulo e de Minas Gerias dos quais destacamos o Palmeiras, Cruzeiro e o Nacional de Nova Serrana. Charles Chenko como é carinhosamente chamado pelos torcedores amazonenses (uma alusão ao craque ucraniano Andriy Shevchenko) tem 24 anos e é natural de Belo Horizonte, onde iniciou a sua carreira no América-MG. Como profissional, Charles já vestiu a camisa de vários clubes pelo Brasil com destaque para o Democrata de Sete Lagoas, Rio Branco–RJ, América de Natal, Araxá, América-AM, Paysandu, Penarol-AM e Tuna Luso. Charles Chenko foi bi campeão do Campeonato Amazonense pelo Penarol em 2010 e 2011, sendo artilheiro da competição em 2010 com 10 gols. Ele já marcou 3 gols em 7 jogos e como vem se destacando muito na equipe do Nacional, vem chamando a atenção de grandes clubes como os citados no início, afinal além de ser um atacante técnico, Charles Chenko também tem muita velocidade, e estaria dentro dos padrões que o Palmeiras e principalmente o Cruzeiro estão à procura.

Já vai tarde... 16/02/2012

Toda a imprensa está atenta para a possível e pelo visto inevitável queda do presidente da CBF Ricardo Teixeira. Após longos 23 anos na instituição maior do futebol brasileiro, ao que tudo indica, Teixeira deverá sair do cargo que ocupou e que fez com que ele achasse que era mais realista do que o próprio rei. Inúmeras foram as acusações levantadas sobre ele como corrupção, atitudes fraudulentas, favorecimento a parentes e pessoas próximas, isso tudo sem falar dos nebulosos jogos "caça níqueis" aos quais o mandatário da CBF arranjava para a Seleção Brasileira. Sem prestígio diante da presidente Dilma e também do presidente da FIFA Joseph Blatter, Ricardo Teixeira encontra-se agora sozinho em seu mundo de Alice, e que não é nada de maravilhoso agora. Pelo visto a onda de mudança está pegando mesmo mundo a fora, afinal de contas Teixeira deve ser o próximo "ditador" a perder o poder… Quem deve estar ansioso pelo anúncio oficial da saída do atual presidente da CBF é o grande jornalista Juca Kfouri, que sempre colocou o dedo na ferida, mostrando o quão cancerígeno este presidente é para o futebol do Brasil.

Com a pulga atrás da orelha... 14/02/2012

Mesmo vencendo sua partida diante do Tupi por 3 tentos a 0, o Cruzeiro ainda não conseguiu devolver para a sua torcida a confiança de outrora. A permanência do técnico Wagner Mancine não é vista com bons olhos pela maior parte da China Azul que descarrega sobre o treinador a culpa pelas partidas ruins e pela campanha medíocre realizada na temporada passada. Entretanto; há de se lembrar que no pior momento da história do clube nos últimos anos, outros treinadores recuaram e não tiveram a coragem de assumir o Cruzeiro, uns por saberem das limitações técnicas do elenco e outros pelo medo da mácula causada pelo rebaixamento que naquele momento parecida certo. Uma coisa que aprendi com meu saudoso pai Adroaldo Leal, é que quando uma pessoa assume um cargo, seja ele qual for, é de sua importância que ela em primeiro lugar procure se cercar de pessoas qualificadas e capazes de agregar algum valor para que o trabalho proposto seja realizado da melhor maneira possível. Digo isso, porque ao que parece o Dr. Gilvan de Pinho Tavares, atual mandatário Azul parece estar no mato sem cachorro, afinal de contas ele constantemente tem cometido erros primários como a lamentável declaração à respeito do atraso salarial dos seus jogadores. Outra atitude (ou falta dela) do presidente Celeste que me deixou embasbacado aconteceu momentos antes do início da partida entre Cruzeiro e Tupi, quando com exclusividade pela Rádio PLFM pude dentro da sala de imprensa da Arena do Jacaré ver a sua expressão atônica diante do pedido de demissão do ex Diretor de Futebol Dimas Fonseca, que alegando fatores pessoais, literalmente ao melhor estilo "Tropa de Elite" pediu para sair do cargo. Gilvan sem aquele traquejo que é até compreensível devido ao pouco tempo como presidente, parecia estar perdido, principalmente ao declarar que não tinha até aquele momento pensado em nenhum nome para ocupar um cargo de tamanha importância dentro de qualquer clube de futebol. É minha gente, existem coisas que se aprendem com o tempo, mas às vezes não há tempo suficiente para que esse aprendizado aconteça e principalmente, para que ele seja colocado em prática. O fato é que mesmo jogando um pouco melhor do que fez diante do Guarani de Divinópolis quando perdeu dentro de casa, o atual elenco do Cruzeiro juntamente com a sua comissão técnica e seus diretores continuam deixando a torcida Celeste desconfiada e com a pulga atrás da orelha...

Foto: Adroaldo Leal

"Vamos Aguardar"! 08/02/2012

Lembro-me como se fosse hoje aquele fatídico 15 de julho de 2009, quando o Cruzeiro perdeu dentro do Mineirão o título da Copa Libertadores para a equipe argentina do Estudiantes por 2 tentos a 1 de virada. Na ocasião, sob o comando do técnico Adilson Batista o time vinha mostrando um bom futebol, derrotando equipes de expressão como o próprio Estudiantes na primeira fase, eliminando o São Paulo nas quartas de final e o fortíssimo Grêmio nas semi finais. Bem diferente do que vem sendo mostrado pelo atual elenco Celeste, o time de Adilson vencia e convencia, mas, para a infelicidade do treinador e desespero da China Azul, aquela derrota dentro de casa custou muito caro a Raposa. Óbvio que não serei hipócrita em vir aqui e dizer que o ex treinador era uma sumidade, afinal de contas uma das falhas de Adilson Batista eram a sua teimosia e a mania de perseguição por parte da imprensa. Mas o que não se pode tirar dele, é o mérito na formação de um elenco que sempre figurou como um dos melhores do país pelo menos por 3 anos consecutivos. Outro fator que pesou contra o treinador na época, foi a falta de um título de expressão, o qual poderia ter lhe dado um fôlego extra para continuar seu trabalho no Cruzeiro. Nos clássicos diante do Atlético Mineiro, Adilson chegou a ser apelidado por muitos cronistas como o "Rei dos Clássicos", afinal ele disputou 12 jogos contra o Galo e teve um aproveitamento impressionante de quase 85% dos pontos. - foram nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota contra o maior rival da Raposa. Mas nem mesmo estes números foram capazes de abrandar a fúria da exigente torcida Celeste pelo insucesso naquele fatídico 15 de julho de 2009. Mas o futebol tem uma faceta que me chama muito a atenção, a de literalmente seguir à risca aquele velho ditado que diz assim: "Eu era feliz e não sabia". É isso mesmo, afinal de contas após a desastrosa campanha do time no final do Campeonato Brasileiro do ano passado e da pífia estréia no Mineiro deste ano diante do Guarani de Divinópolis, inúmeros torcedores começaram a especular e até mesmo a através de redes sociais a realizar campanha para a volta de Adilson Batista à Toca da Raposa. Realmente o mundo é uma bola, e assim como aquela que rola dentro das quatro linhas, dá muitas e muitas voltas… Se o Adilson virá, não há como afirmar, então o jeito é ter que seguir aquela velha frase que ele mesmo dizia quando foi técnico da Raposa: "Vamos Aguardar"!

Foto: vipcomm-divulgacao/20-11-09