Findaram-se as dúvidas que pairavam sobre a validade ou não do contrato firmado entre o Clube Atlético Mineiro e a empresa paulista BWA. De acordo com a reunião que foi realizada na sede do Ministério Público (MP) na última sexta 24, onde estavam presentes representantes do governo de Minas, do MP, de Atlético, América e Cruzeiro, foi confirmada a legalidade e legitimidade do contrato no qual o Galo juntamente com a BWA irão gerir o estádio Independência - ou melhor a Arena Independência. Há de se salientar também que todos os direitos do América, que é o legítimo dono do estádio foram preservados, e sendo assim; o Coelho não teve e nem terá que se preocupar com a administração conjunta que exercerão a BWA e o Atlético nos próximos 10 anos. De acordo com tudo que foi levantado, o América e o Governo do Estado ficam cada um com 5% do valor bruto dos lucros que o estádio gerar, enquanto o time Alvinegro e a BWA terão direito à 45% do restante, incluindo as despesas. A situação acabou se tornando azeda para o Cruzeiro, que terá que pagar para jogar na Arena Independência. O time da Toca não tem e nem terá participação alguma no estádio, e assim o sendo, a Raposa irá pagar um valor para alugar o local e realizar suas partidas. Mas uma coisa que deve ficar bem clara, é que quando o Esquadrão Azul do Barro Preto jogar no Independência, a renda da bilheteria é única e exclusivamente dele, o Galo e a BWA ganharão no que for referente aos bares, estacionamentos, etc. A diretoria do Atlético foi muito competente e saiu na frente dos demais, mas se a diretoria do Cruzeiro for competente, pode fazer deste limão uma limonada. Digo isso porque tanto o Coelho quanto o Galo irão fazer mais de 80% de seus jogos no Independência, o que dará ao time da Toca um poder maior para negociar o direito de seus jogos com as empresas que irão gerir o Mineirão. Sabe-se que as 3 empresas que irão administrar o Gigante da Pampulha pegaram nada mais nada menos do que 400 milhões de reias (cada uma) com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para investir no estádio, e com certeza precisarão de jogos com grandes públicos para poder cobrir esse altíssimo investimento. Esta é a chance de ouro para que a Raposa faça um ótimo negócio, afinal de contas apenas com a realização de grandes eventos as empresas gestoras do estádio Governador Magalhães Pinto não irão conseguir repor o que foi investido e tão pouco ter lucros com o estádio, e isso cria uma chance extraordinária para que o presidente Dr. Gilvan de Pinho Tavares possa literalmente colocar a faca no pescoço destas empresas, conseguindo também fazer com que o Cruzeiro possa lucrar e muito com o Novo Mineirão, viabilizando assim o clube para que continue a ser um dos mais competitivos e maiores do futebol brasileiro.
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