quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sai o jogador, fica o mito... 08/06/2011

Armando Nogueira já dizia: - “Bola é magia, bola é movimento. Brincar com ela é descobrir a harmonia e o equilíbrio do universo.” E na noite de ontem, o Brasil literalmente parou diante da TV para assistir à última partida de Ronaldo com a camisa da seleção brasileira, ele que é um desses raros atletas que chegaram a tal ponto de descobrir essa harmonia e equilíbrio. Foi uma justa e digna homenagem a um dos maiores jogados que já se viu. Apelidado e conhecido pelo mundo a fora por "Fenômeno", o garoto de Bento Ribeiro conquistou a condição de gênio graças a sua melhor amiga e confidente - a bola. O dicionário define a palavra fenômeno como uma manifestação, sinal; que nos impressiona de um modo qualquer - e não há como negar o quanto Ronaldo nos impressionou durante sua carreira com jogadas simplesmente inacreditáveis, com gols maravilhosos, com sua coragem e garra para dar a volta por cima em momentos que qualquer um outro mero mortal desistiria. Isso é Ronaldo, aquele menino de infância pobre que se tornou um mago da bola, realizando façanhas capazes de impressionar até o mais cético dos torcedores. Sem dúvida o futebol ficou mais triste, menos mágico, mais sisudo. Quem não vai sentir falta dos dribles desconcertantes, do sorriso largo e da sua tradicional comemoração com o dedo indicador voltado para cima como se estivesse pedindo uma Brahma? Ele é tão iluminado e diferenciado que conseguiu fazer com que centenas de torcedores espalhados pelo Brasil se emocionassem com o seu primeiro gol marcado pelo Corinthians na sua volta ao Brasil - até mesmo quem detesta o time paulista torceu por Ronaldo na ocasião. Em sua última partida com a amarelinha da seleção, ficou claro que aquele Ronaldo atleta já parou faz tempo. O corpo já não é mais o mesmo de antes, as jogadas que aliavam dribles desconcertantes e velocidade já não existem. Entretanto; mesmo tendo participado apenas por 15 minutos, o Fenômeno teve a chance de marcar 3 vezes, sendo que duas delas o mérito foi do goleiro da Romênia que evitou os gols do maior artilheiro de todas as Copas do Mundo. Valeu a festa; valeu ter tido o privilégio de ter visto Ronaldo vestindo a camisa 9 do Brasil, mesmo sendo pela última vez. Agora, o menino nascido em Bento Ribeiro e aclamado por todo o planeta entrou para um pequeno e seleto grupo de pessoas que se tornam imortais. Ronaldo deixou de ser simplesmente um humano normal para se tornar um mito, que será lembrando por toda a eternidade pelos amantes do futebol. Obrigado Fenômeno, obrigado por ter nos dado a oportunidade de ter visto e vivenciado inúmeros "milagres" que você realizou no "Planeta Futebol"!

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