Bom começo; mas melancólico fim! 27/12/2011

Por sua vez, ao contrário do que aconteceu com o América e o Atlético, o Cruzeiro começou o ano de forma arrasadora e era apontado por grande parte da mídia nacional como um dos favoritos aos títulos que iria disputar. No Campeonato Mineiro a equipe que na época era comandada por Cuca foi superior aos demais e acabou faturando o título em cima do maior rival. Na primeira fase da Copa Libertadores, o time da Toca chegou a ser apelidado pelo técnico do Peñarol, o uruguaio Diego Aguirre de “Barcelona das Américas”, apelido dado devido às partidas fantásticas e às goleadas que a Raposa vinha aplicando sobre seus adversários de forma impiedosa. Só que quando vieram as oitavas de final da competição aconteceu o que muitos davam com impossível, e de maneira inacreditável, o Cruzeiro que era apontado como um dos principais postulantes ao título caiu em casa deixando a China Azul estarrecida e frustrada. Naquela fatídica noite, o Cruzeiro entrou em campo irreconhecível e perdeu para o Once Caldas da Colômbia, por 2 à 0, e mesmo tendo vencido o primeiro jogo fora de casa por 2 à 1, o time celeste foi eliminado. E como em um passe de mágica, aquela equipe que em outrora era chamada de o “Barcelona das Américas” passou a jogar como um time pequeno, não obtendo resultados satisfatórios o que custou o cargo do treinador Cuca. Daí em diante, o mundo simplesmente desmoronou em cima da Toca da Raposa. Houve mudança não só no comando técnico e no elenco, mas também na direção, como por exemplo, a troca do competentíssimo diretor de futebol Eduardo Maluf pelo inexperiente Dimas Fonseca. Para a vaga de Cuca veio o folclórico Joel Santana, que com a sua inseparável prancheta até conseguiu vencer algumas partidas importantes no comando do Cruzeiro. Mas, mais uma vez metendo os pés pelas mãos, a diretoria celeste demitiu Joel e trouxe o treinador das categorias de base do clube e da Seleção Brasileira Emerson Ávila, que mesmo sendo um cara muito competente, ainda não estava preparado para assumir o grupo principal do Cruzeiro, principalmente nas circunstâncias em que o as coisas se encontravam. Então, como em uma tragédia anunciada, Ávila também não aguentou à pressão e foi substituído por Vágner Mancini, outro técnico que mesmo sendo um cara correto e trabalhador, não tem a menor expressão no futebol brasileiro. E com todo esse turbilhão de mudanças, o segundo turno do Brasileirão foi um Deus nos acuda, um verdadeiro martírio para a Raposa que colecionou 9 derrotas, 7 empates e pasmem; apenas 3 vitórias. Destas vitórias, com toda a certeza a mais importante foi a da última rodada diante do Galo, não só pelo placar inesquecível para os cruzeirenses de 6 à 1, mas porque essa foi a vitória que garantiu a permanência da Esquadrão Azul do Barro Preto na elite do futebol nacional em 2012, e que fez com que o Cruzeiro ainda continue sendo o único clube das Minas Gerais a não ter tido a mácula do descenso em sua história. Realmente 2011 foi um ano terrível, mas um ano que nunca deve ser esquecido, afinal de contas ele serve de lição para que todos aqueles que comandam os clubes mineiros, tenham a exata noção dos seus erros e de como estão transformando nossos times em chacota nacional. Todos devem lembrar-se deste ano como o ano em que Minas Gerais mostrou ao resto do Brasil o quão ridículo, desorganizado e fraco está o seu futebol. Que em 2012 as coisas mudem para melhor, que deixemos de ser pequenos, de sermos apenas meros coadjuvantes e passemos de fato a protagonistas!

Simplesmente o melhor do mundo! 19/12/2011

Ao que parece, apenas o fuso horário deve ter sido a única dificuldade encontrada pelo elenco do Barcelona neste Mundial Interclubes. Na partida final diante do Santos, o clube espanhol mostrou mais uma vez que na atualiadade é realmente o melhor do mundo. O time de Messi e companhia Ltda simplesmente não tomou conhecimento do Santos de Neymar, atropelando o time praiano com uma sonora goleada por 4 tentos à 0. Foi mais uma verdadeira aula de futebol do time comandado pelo competente Pep Guardiola. Realmente é muito difícil encarar o Barça, mas convenhamos que todos esperavam um pouco mais do elenco santista, principalmente de Neymar e Ganso, que pareciam mais preocupados em admirar o time catalão, do que em jogar futebol.

Charge: Paulo Werner

AS VERDADES DO FUTEBOL - Parte I

Após analisar friamente a atuação dos atletas que disputaram o Campeonato Brasileiro de 2011, o Blog Resenha da Geral irá listar "AS VERDADES DO FUTEBOL" de acordo com o desempenho de cada jogador dentro do seu clube. E quem está inaugurando a nossa lista é nada mais, nada menos do que o zagueiro Dedé, que foi o grande destaque do Vasco da Gama.

O "fenômeno" das especulações 14/12/2012

O Campeonato Brasileiro chegou ao fim, e com exceção da equipe do Santos que está no Japão para a disputa do Mundial Interclubes, todos os demais clubes da Série A do Brasil já estão de férias. E é justamente nesta época que ocorre um "fenômeno" que às vezes mexe mais com os nervos dos torcedores do que propriamente uma partida de futebol – O "fenômeno" das especulações. É isso mesmo, assim como em um jogo de futebol, este "fenômeno" faz com que os torcedores fiquem inquietos, apreensivos, esperançosos e na grande maioria das vezes frustrados. Não há quem não crie expectativas em torno de uma grande contratação, assim como não existe aquele que não fique preocupado com a venda de um ídolo ou de um jogador importante dentro do seu clube do coração. Neste momento as notícias pipocam de todos os cantos e de todas as formas, fazendo com que procuradores, agentes, jogadores, dirigentes e até mesmo os veículos de comunicação entrem em constantes conflitos. ESPECULAÇÃO  - esta palavrinha, ou melhor este "fenômeno", é o que nesta época entra em campo e deixa desorientados à todos que acompanham e amam este esporte bretão mais praticado e querido no Brasil! Viu só?  O futebol é essa cachaça toda justamente porque consegue ir além das 4 linhas.

Ainda bem que Galo é Galo 09/12/2012

Para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! Afinal de contas se o Galo fosse um Bayern de Munique, um Borussia Dortmund, um Estudiantes de La Plata ou um Once Caldas, as coisas poderiam ter sido bem diferentes para o único time do Estado de Minas Gerais que até hoje nunca caiu para a Série B do Brasileirão. Agora consigo entender o porquê os meus muitos amigos Atleticanos torcem tanto para clubes do porte destes citados anteriormente por mim, uma vez que não podem confiar e contar com a "força" do seu próprio time, que parece ter prazer em fazê-los sofrer de uma forma absurda. Não gosto e nem é o meu estilo escrever textos como este que você está lendo, mas desta feita atenderei aos inúmeros Cruzeirenses que me pararam e me pediram isso, como uma forma de desabafo às provocações e insultos sofridos por torcedores do Atlético neste final horrível do Campeonato Brasileiro. Também não sou medíocre em vir aqui e dizer que eu acreditava piamente desde o início porque estaria mentindo, afinal faço minhas análises em cima de fatos, e o fato era que pelo que apresentavam as duas equipes até antes deste jogo em específico, nem mesmo o mais otimista dos Cruzeirenses e o mais pessimista dos Atleticanos poderiam esperar, ou se quer acreditar no que aconteceu. Até antes da partida de domingo dia 04, o time do Galo ao contrário da Raposa vinha mostrando uma evolução extraordinária e apresentando um futebol competitivo e envolvente. Já o Cruzeiro por outro lado, era um dos piores times das últimas rodadas e para a grande parte da crônica esportiva (da qual faço parte) não teria forças para vencer o clássico. Era enorme o sofrimento e a fobia do descenso pelo lado da China Azul, como também era gigantesca a prepotência e a certeza da Massa do Galo de que mandariam o time do Cruzeiro para a Série B – mas para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! Assim como aconteceu no ataque às torres gêmeas nos EUA, foi um verdadeiro bombardeio Azul em cima das duas torres alvinegras Rever e Leonardo Silva, que como o restante do time sucumbiu diante do Cruzeiro tomando um 6 a 1 no lombo que deixou mais que provado que se não for pela mão de outros times verdadeiramente de expressão, e se depender apenas do Galo para destruir o Cruzeiro - é queridão; não dá! Na partida o que se viu foi um Cruzeiro que entrou em campo para decidir, afim de não manchar os seus 90 anos de história, diante de um Atlético que parecia mais estar em um treino recreativo. Como se não bastasse, surgiu a grande TEORIA DA CONSPIRAÇÃO de que o Atlético vendeu o resultado para o Cruzeiro não cair, mas convenhamos que em caso de venda de resultados, um 2 a 1, um 1 a 0 ou dependendo dos outros jogos até um empate passaria batido, mas uma chinelada de 6 a 1 seria muita burrice não é? Mas como todo torcedor do Galo está se sentindo como aquele marido que pega a mulher o traindo no sofá e prefere vender o sofá e continuar com a mulher, se apegará nessa lenda de complô, terá e tem a certeza de que o seu “GRORIOSO” se vendeu, afinal de contas, para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! E para você meu amigo que tem a mania de chamar os torcedores Cruzeirenses de “Maria” e de achar que Atleticano é aquele que torce de coração, preste muita atenção: Maria é o nome da mãe de Cristo e seu manto é azul, e realmente quem torce pelo Cruzeiro não torce de coração, torce com a alma, afinal um dia o coração pára, mas a alma continua, é eterna! Entendeu ou quer que desenhe?

Chocolate na Arena 05/12/2011

Quando tudo indicava que o Cruzeiro cairia para a Série B pelas mãos de seu "maior" rival, o que aconteceu foi uma partida atipica e inesquecível. Nem mesmo o mais otimista dos Cruzeirenses e o mais pessimista dos Atleticanos poderia esperar, ou se quer acreditar no que aconteceu. Até antes da partida de ontem, o time do Galo ao contrário da Raposa vinha mostrando uma evolução extraordinária e apresentando um futebol competitivo e envolvente. Já o Cruzeiro por outro lado, era um dos piores times das últimas rodadas e para a grande parte da crônica esportiva (da qual faço parte) não teria forças para vencer o clássico. Entretanto; no jogo de ontem, o que se viu foi um Cruzeiro que entrou em campo para decidir, afim de não manchar os seus 90 anos de história, diante de um Atlético que parecia mais estar em um treino recreativo. Tudo bem que em clássico tudo pode acontecer, mas 6 a 1 no lombo foi demais! Como se não bastasse, surgiu a teoria da conspiração de que a Raposa "comprou" o resultado para não cair, mas convenhamos que em caso de venda de resultados, um 2 a 1, um 1 a 0 ou dependendo dos outros resultados até um empate passaria batido, mas 6 a 1 convenhamos que seria muita burrice não é? De acordo com o técnico Cuca, o que faltou ao Galo foi força para reagir assim que tomou o primeiro gol. Para ele, o Cruzeiro aproveitou aquele momento e se superou na raça, demonstrando muito mais vontade que o time Atleticano. Enfim; dos males o menor, porque em 2012 ainda teremos os dois maiores clubes do Estado de Minas Gerais na elite do futebol nacional. É preciso tirar esse ano de 2011 como exemplo de o que "NÃO" se fazer no próximo, afinal de contas Atlético e Cruzeiro devem brigar no final por títulos e não por se salvarem do descenso!

Charge: Paulo Wernner