Ainda bem que Galo é Galo 09/12/2012

Para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! Afinal de contas se o Galo fosse um Bayern de Munique, um Borussia Dortmund, um Estudiantes de La Plata ou um Once Caldas, as coisas poderiam ter sido bem diferentes para o único time do Estado de Minas Gerais que até hoje nunca caiu para a Série B do Brasileirão. Agora consigo entender o porquê os meus muitos amigos Atleticanos torcem tanto para clubes do porte destes citados anteriormente por mim, uma vez que não podem confiar e contar com a "força" do seu próprio time, que parece ter prazer em fazê-los sofrer de uma forma absurda. Não gosto e nem é o meu estilo escrever textos como este que você está lendo, mas desta feita atenderei aos inúmeros Cruzeirenses que me pararam e me pediram isso, como uma forma de desabafo às provocações e insultos sofridos por torcedores do Atlético neste final horrível do Campeonato Brasileiro. Também não sou medíocre em vir aqui e dizer que eu acreditava piamente desde o início porque estaria mentindo, afinal faço minhas análises em cima de fatos, e o fato era que pelo que apresentavam as duas equipes até antes deste jogo em específico, nem mesmo o mais otimista dos Cruzeirenses e o mais pessimista dos Atleticanos poderiam esperar, ou se quer acreditar no que aconteceu. Até antes da partida de domingo dia 04, o time do Galo ao contrário da Raposa vinha mostrando uma evolução extraordinária e apresentando um futebol competitivo e envolvente. Já o Cruzeiro por outro lado, era um dos piores times das últimas rodadas e para a grande parte da crônica esportiva (da qual faço parte) não teria forças para vencer o clássico. Era enorme o sofrimento e a fobia do descenso pelo lado da China Azul, como também era gigantesca a prepotência e a certeza da Massa do Galo de que mandariam o time do Cruzeiro para a Série B – mas para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! Assim como aconteceu no ataque às torres gêmeas nos EUA, foi um verdadeiro bombardeio Azul em cima das duas torres alvinegras Rever e Leonardo Silva, que como o restante do time sucumbiu diante do Cruzeiro tomando um 6 a 1 no lombo que deixou mais que provado que se não for pela mão de outros times verdadeiramente de expressão, e se depender apenas do Galo para destruir o Cruzeiro - é queridão; não dá! Na partida o que se viu foi um Cruzeiro que entrou em campo para decidir, afim de não manchar os seus 90 anos de história, diante de um Atlético que parecia mais estar em um treino recreativo. Como se não bastasse, surgiu a grande TEORIA DA CONSPIRAÇÃO de que o Atlético vendeu o resultado para o Cruzeiro não cair, mas convenhamos que em caso de venda de resultados, um 2 a 1, um 1 a 0 ou dependendo dos outros jogos até um empate passaria batido, mas uma chinelada de 6 a 1 seria muita burrice não é? Mas como todo torcedor do Galo está se sentindo como aquele marido que pega a mulher o traindo no sofá e prefere vender o sofá e continuar com a mulher, se apegará nessa lenda de complô, terá e tem a certeza de que o seu “GRORIOSO” se vendeu, afinal de contas, para o Cruzeiro, ainda bem que Galo é Galo! E para você meu amigo que tem a mania de chamar os torcedores Cruzeirenses de “Maria” e de achar que Atleticano é aquele que torce de coração, preste muita atenção: Maria é o nome da mãe de Cristo e seu manto é azul, e realmente quem torce pelo Cruzeiro não torce de coração, torce com a alma, afinal um dia o coração pára, mas a alma continua, é eterna! Entendeu ou quer que desenhe?