Ontem o Cruzeiro começou sua escalada rumo ao topo das Américas. Muito superior na parte tática e técnica, o time celeste dominou a frágil equipe do Real Potosí. O meia Gilberto foi expulso aos 20 minutos e, ainda assim; o Esquadrão Azul virou o primeiro tempo em vantagem com um gol de Wellington Paulista. Jogando todo o segundo tempo com um jogador a menos, o Cruzeiro perdeu sua força no meio campo, e acabou tomando um gol aos 43 minutos do segundo tempo. Mesmo cedendo o empate no final, o resultado foi muito bom para os celestes, que se não sofrerem nenhum gol no jogo de volta no Mineirão, irão para a fase de grupos.Aí sim veremos a força do time de Adilson Batista que terá pela frente as equipes do Vélez Sársfield da Argentina, Colo Colo do Chile e Deportivo Itália da Venezuela.
Hoje, dia 27 de janeiro de 2010, o Cruzeiro começa a sua longa e difícil caminhada em busca do tri da Copa Libertadores.
A equipe do técnico Adilson Batista terá que ter muito fôlego para encarar a partida contra o Real Potosí a quase 4.100 metros acima do nível do mar.O time brasileiro é tecnicamente superior, porém; os donos da casa tem a seu favor a altitude que poderá comprometer o rendimento dos atletas celestes.Minas Gerais estará de olho nesta partida. Uma parte irá secar como tem feito nos últimos 2 anos, e a outra torcerá para que o Cruzeiro volte da Bolívia com um resultado que lhe dê uma vantagem no segundo jogo no dia 03 de fevereiro , em Belo Horizonte.Dá-lhe Cruzeiro!
Na tarde de ontem, 24, Atlético e América reeditaram um dos mais antigos e tradicionais clássicos do futebol brasileiro. Em um jogo muito disputado com dois tempos distintos, o primeiro foi inteiramente dominado pelo Coelhão. O América abriu o placar com um balaço de canhota do atacante Rodrigo no ângulo esquerdo do goleiro Aranha que nada pode fazer. Ainda no primeiro tempo o Galo perdeu o meia Jonílson que recebeu o segundo cartão amarelo. Mesmo antes da expulsão de Jonílson o América havia desperdiçado excelentes oportunidades. O time do técnico Marco Aurélio se mostrava compacto e muito veloz nos contra-ataques. A melhor oportunidade do time do Horto foi aos 42 minutos quando Luciano entrou pela área e chutou forte, a bola explodiu no travessão e ainda bateu na trave. Mesmo terminando o primeiro tempo em desvantagem no placar o time do Atlético mostrou um pouco da cara do seu treinador. Como a maior parte dos times comandados por Luxemburgo, o Galo mostrou um bom toque de bola, viradas de jogo e um bom apoio de seus laterais tanto com Coelho pela direita e o Leandro pela esquerda. Uma das grandes qualidades de Vanderlei Luxemburgo é a capacidade de mudar um panorama desfavorável durante o intervalo; e neste jogo não foi diferente. O Galo voltou bem melhor do que no primeiro tempo e quase chegou ao empate logo no início da segunda etapa. Mesmo com um homem a mais o América não conseguia se impor e para piorar perdeu essa vantagem numérica com a expulsão do lateral Nando que também recebeu o segundo amarelo. Daí em diante o jogo ficou bem definido, o Galo pressionando e o Coelho buscando os contra-ataques. Aos 9 minutos o meia Fabiano que entrou no intervalo do jogou empatou após uma bola rolada por Muriqui. Todos pensaram que o América a partir do gol sofrido iria se perder em campo, porém o que ocorreu foi uma sequência de lances perigosos dos dois lados. Os atacantes americanos estiveram muito próximos de fazer o gol, porém o goleiro Aranha que estava sendo vaiado no primeiro tempo por parte da torcida começou a fazer defesas fantásticas. Outro que se saiu muito bem foi o zagueiro atleticano Jairo Campos, que mostrou muita categoria e velocidade como aos 42 minutos da etapa final quando em uma recuperação fantástica salvou o que com certeza seria o segundo gol americano, quando com um carrinho na bola evitou a finalização de Danilo que já havia passado por Aranha. Do lado americano o destaque foi o meia Luciano, habilidoso, rápido e com um toque de bola refinado. O empate ficou de bom tamanho para os dois times, embora as maiores chances tenham sido criadas pelo América, o Galo também errou alguns gols que seus atacantes não costumam errar.
O Campeonato Mineiro foi aberto na última quarta-feira 20, no Mineirão, onde o Cruzeiro goleou a equipe do Uberlândia.Embaixo de muita chuva, a equipe do técnico Adilson Batista mostrou que o ataque será o ponto forte do time para as competições deste ano. O destaque celeste foi o atacante Kléber que marcou 3 gols e ainda errou um pênalti no primeiro tempo. Durante a partida ficou claro que acabou aquele desconforto que havia entre a torcida cruzeirense e Kléber o Gladiador Azul, que recebeu muitos aplausos e incentivos, que foram retribuídos com boas jogadas e gols. Um outro ponto que chamou a atenção foi a concentração e seriedade dos atletas do Cruzeiro que mesmo com a vitória praticamente definida no início do segundo tempo, mantiveram o respeito ao time do Uberlândia e foram para cima e ampliando ainda mais o placar do jogo.Com a vitória tanto os jogadores quanto a torcida do Esquadrão Azul do Barro Preto estão confiantes e animados para o próximo e difícil compromisso do time que será dia 27, na cidade boliviana de Potossi contra o Real Potossi pelo primeiro jogo da Pré-Libertadores.Se o Cruzeiro entrar com o mesmo empenho e atitude que teve diante do time do Uberlândia certamente virá da Bolívia com vantagem para decidir a vaga no Mineirão e entrar na fase de grupos.
Acabou!No último domingo findaram-se as dúvidas, concretizaram-se algumas previsões enquanto outras se estraçalharam com o último apito do árbitro. Sorrisos eufóricos estavam estampados nos rostos daqueles que conseguiram escapar da degola para a série B; ao contrário da fúria e da violência descabida e insana que tomou conta dos que não conseguiram absorver a dura e dolorosa realidade do descenso. Para quem ainda era avesso a fórmula de pontos corridos iniciada em 2003 por acreditar que um time que disparasse na frente não era alcançado, fazendo com que a competição ficasse sem graça, este ano teve que dar a mão à palmatória. Até os torcedores dos times que não disputavam nada na última rodada ficaram firmes acompanhando cada gol, cada lance, nem que fosse para secar aquele velho rival de sempre. Existem detalhes que costumam definir as equipes durante a competição. Camisa, torcida, estrutura e tradição são preponderantes na hora mais decisiva e importante do campeonato. Tradição é uma palavra que define muito bem algumas das situações vividas pela maioria dos clubes. Observando-se a classificação final na tabela do campeonato, notamos que existem times e times. O Flamengo mostrou a força de sua camisa e de sua torcida que queiram ou não continua sendo a maior do país. Não tomou conhecimento dos apontados como favoritos e com um futebol moderno e de resultados chegou ao título. O Internacional mais uma vez quase chegou lá, sendo vice campeão pela terceira vez na era dos pontos corridos. Já o São Paulo este ano surpreendeu a sua torcida de forma negativa, pois chegou a liderar o campeonato faltando poucas rodadas para o fim e ao contrário dos últimos três anos deixou escapar o título. Quem também mostrou força e tradição para chegar na última rodada e conseguir a tão sonhada vaga para a Taça Libertadores de 2010 foi o Cruzeiro. O Esquadrão Azul do Barro Preto mostrou mais uma vez que em Minas Gerais não há melhor representante para essa competição do que ele próprio. Os comandados do técnico Adilson Batista encarnaram o verdadeiro espírito dos grandes craques e ídolos do Cruzeiro e garantiram a raposa pelo terceiro ano consecutivo na competição mais importante das Américas. Não posso deixar de citar e parabenizar o Atlético. Embora muitos de seus torcedores tenham ficado furiosos pela perda do título e da vaga na Libertadores, o clube fez uma boa campanha. Nem mesmo o mais otimista dos atleticanos apostaria no começo do brasileirão que o galo ficaria na frente e muito menos teria chances reais de ser campeão. Todo clube tem sua tradição, que norteia a sua participação em diferentes competições, sendo elas mais importantes e reconhecidas ou não. Cada qual é para o que nasce! Boa sorte ao Cruzeiro na Libertadores 2010 e também ao Atlético na Sul Americana 2010.
Chegamos na última rodada do campeonato brasileiro e dezenas de comentaristas, matemáticos, técnicos, jogadores e torcedores mostraram a todos que em futebol prevalece aquele velho dito popular: - " Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém". Quase todos os apaixonados pelo esporte bretão mais querido do Brasil passaram ser mais comedidos e cautelosos ao falarem sobre zona de rebaixamento, vaga para Libertadores e principalmente, quem levantará a taça de campeão em 2009. Ao contrário dos anos anteriores, este tem a particularidade da emoção vivida nas últimas rodadas e, mais ainda, da eletrizante rodada final que definirá o que os especialistas ,ou "Profetas", tanto especularam durante o segundo turno inteiro. Ouviu-se de tudo durante os 18 jogos disputados até agora no returno. Teve gente que apostaria a casa e o carro ao afirmar que o Fluminense já estava na série B e quem não concordasse seriacom certeza tachado louco. Hoje a situação mudou completamente. É claro que o Flu ainda pode cair, mas depende apenas de si mesmo para ficar na elite no ano que vem, contrariando totalmente as previsões catastróficas dos nossos "Profetas". Alguns destes "Profetas" que trabalham em grandes emissoras de TV, rádios e jornais do País devem estar completamente perdidos a esta altura, pois com seus poderes de antecipar os acontecimentos já haviam feito os seus comentários e apostas baseados em suas tabelas mágicas, onde apenas eles tem o poder de saber quem ganha e quem perde. Belo Horizonte possui um renomado "Profeta do Acontecido" que chegou a afirmar que o Clube Atlético Mineiro seria o campeão de 2009. Ele mais, do que ninguém, deveria ter tido prudência ao dar este tipo de declaração, uma vez que além de "Profeta" ele é o técnico do Galo e conhece as limitações do seu elenco. Celso Roth mostrou mais uma vez que sua bola de cristal precisa passar por uma revisão antes de ser usada novamente, pois tudo que havia previsto, como as vitórias em casa sobre o Flamengo e o Internacional, não ocorreram, isto sem falar da pífia atuação no último domingo diante do Palmeiras. Deixando a hipocrisia de lado, também não me excluo de ser um destes "Profetas", afinal de contas alguns resultados também contrariaram o que eu havia especulado sobre a classificação final, como por exemplo os jogos do Cruzeiro contra Fluminense e Grêmio no Mineirão. Em minhas previsões, ou achismos como queiram, a esta altura o Esquadrão Azul do Barro Preto estaria brigando lá em cima com o Flamengo pelo título nacional, mas como todo bom "Profeta do Acontecido" hoje me resta apenas esperar a última rodada para fazer as minhas afirmações: "Sabia que o Cruzeiro chegaria na frente do Galo e classificado para a Libertadores" ou "Teremos que nos contentar com a Copa do Brasil".
O Cruzeiro está com uma síndrome que vem incomodando a China Azul desde o começo do ano. Ela é conhecida como a síndrome do "Se", que de certa forma torna cada vez mais estapafúrdias e intragáveis as tentativas de desculpa dadas pelos jogadores e pelo técnico Adilson Batista após os resultados negativos. O primeiro sintoma desta síndrome ocorreu após a perda da Libertadores, era um tal de "se" o Kléber tivesse feito o gol no primeiro jogo, "se" o Ramires não fosse negociado antes da final, se o Sorin fosse para o jogo ele pararia o Veron. Passados quatro meses deste primeiro sintoma, a síndrome voltou com muita força nestes últimos jogos do Esquadrão Azul do Barro Preto, para ser mais preciso, na 33ª e na 35ª rodadas do campeonato brasileiro. Após virar o primeiro tempo contra o Fluminense ganhando de 2 a 0 e ainda se dando ao luxo de perder um pênalti, o Cruzeiro sofreu uma vergonhosa virada no segundo tempo. Como se esse fatídico resultado não bastasse, no último sábado, diante de mais de 50 mil incrédulos torcedores azuis, o time fez ainda pior. Cedeu ao Gêmio o empate nos acréscimos, perdeu a grande oportunidade de entrar no G4 e, de quebra, ultrapassar o nosso maior rival, o que seria simplesmente perfeito nesta altura do campeonato. Aquele velho clichê usado entre os boleiros que diz que o jogo só acaba após o apito do juiz parece ser desconhecido dos jogadores do Cruzeiro, que parecem estar mais preocupados com o seu marketing pessoal (o lateral Jonathan é um ótimo exemplo) do que com as expectativas e ambições do clube na competição. Como todo cruzeirense que se preze, é claro que acredito ainda na vaga da Libertadores, afinal de contas, quem melhor que o Cruzeiro representaria Minas Gerais nesta competição? Porém, para que isso aconteça, é preciso que o Adilson consiga uma cura que livre todos do elenco celeste da temida síndrome do "Se", pois não há mais tempo e ninguém mais aguenta aquelas desculpas esfarrapadas de sempre... "Se" tivéssemos feito aquele gol, "Se" o árbitro não desse mais 5 minutos de acréscimo, "Se" aquela bola na trave entrasse...
Ontem o Cruzeiro começou sua escalada rumo ao topo das Américas. Muito superior na parte tática e técnica, o time celeste dominou a frágil equipe do Real Potosí. O meia Gilberto foi expulso aos 20 minutos e, ainda assim; o Esquadrão Azul virou o primeiro tempo em vantagem com um gol de Wellington Paulista. Jogando todo o segundo tempo com um jogador a menos, o Cruzeiro perdeu sua força no meio campo, e acabou tomando um gol aos 43 minutos do segundo tempo. Mesmo cedendo o empate no final, o resultado foi muito bom para os celestes, que se não sofrerem nenhum gol no jogo de volta no Mineirão, irão para a fase de grupos.
