Atitude, postura e vontade. Essas palavras parecem que não fazem parte do dicionário do time Celeste. Toda vibração que é passada fora das quatro linhas pelo treinador da Raposa parece não refletir dentro de campo com tanta morosidade e falta de comprometimento por parte de alguns jogadores do Cruzeiro. O técnico Adilson Batista é muito visado por parte da torcida e pela grande maioria da imprensa pelas fracas atuações do time da Toca. Porém, o que fica nítido a cada dia que se passa é que ele está tirando leite de pedra, afinal o Cruzeiro não tem elenco para uma competição tão longa quanto o Campeonato Brasileiro. Após um primeiro tempo desastroso, terrível e medíocre, onde saiu perdendo por 2 a 0, a Raposa ainda conseguiu evitar o revés ao empatar com gols de Gil e do equatoriano Guerrón. Com pretensões de brigar no alto da tabela, o Esquadrão Azul do Barro Preto fez o oposto, e caiu da quarta para a oitava posição. O principal questionamento que deve ser feito à diretoria Celeste é se realmente o foco é ganhar títulos ou vender jogadores? Se for a segunda opção o fator escolhido, é importante lembrar ao Zezé Perrela que é necessário ganhar competições importantes para que haja a valorização da "mercadoria", e assim conseqüentemente exista a possibilidade de fazer bons negócios e não de se vender a preço de banana como foi o caso do ex-meia Ramirez. A torcida do Cruzeiro é muito exigente, está acostumada a vencer, tem como referência o time vitorioso de 2003. Então é preciso parar e fazer uma reformulação sim, nas atitudes dos atletas e no foco da diretoria; afinal para se erguer a taça de Campeão Brasileiro é necessário ter um time competitivo e com gana de vitória, e não um bando de jogadores que nunca passam do "QUASE".
Foto: Edu Fortes
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